Jogada no chão, ela faz parte da decoração.
O pó se deita
contra seu corpo como um cobertor.
Matéria morta. Sofrendo os eventos naturais do plano
mórbido ao redor.
O sangue que corria pelo seu corpo, corria sem direção,
criava raízes profundas na ânsia de vida.
Sua pele um dia queimou no sol, como os animais queimam sobre
o fogo.
Sua voz afagou e destruiu.
Quando deparou-se com um mundo dentro de si.
Já não havia mais espaço para sua existência.